Ao contrário de outros países... nº de abortos legais continua a aumentar.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Lei pede provas impossíveis!
É perigoso ter gente que pensa...
FV - Nenhuma, porque é isso que interessa ao poder. Ter uma sociedade de gente que pensa é muito perigoso. Ter uma sociedade de gente que pensa que pensa é fantástico. Temos aí as Novas Oportunidades para isso. Nós andamos sempre à procura do pai e à espera que este nos pegue ao colo. Se alguém fizer aquilo que me cabe a mim fazer, bato palmas e fico contente.
Sol - A Sociedade Bíblica anunciou que iria oferecer exemplares da Bíblia a todos os deputados. Enquanto especialista em assuntos bíblicos, que leituras da Bíblia lhes recomendaria?
FV - Do princípio ao fim. Desde logo, leria o texto dos vendilhões do templo. Há alguma perda do sentido do texto a partir das traduções que temos. A partir do original grego percebe-se que a grande fúria de Jesus é contra os vendedores de pombas. Porquê? As pombas eram o sacrifício, o gesto ritual litúrgico permitido aos mais pobres porque era o mais barato. Os muito ricos podiam oferecer uma vaca, os assim-assim podiam oferecer um carneiro ou uma cabra e os pobres uma pomba. A grande revolta está contra aqueles que, a partir da religião, oprimem os mais pobres. A revolta de Jesus hoje estaria, e está, contra aqueles que, tendo obrigação de cuidar da res publica, mamam à conta da res publica. Desculpe a vulgaridade, mas temos uma política de soutien: apoia a direita e a esquerda e mama das duas. Quem se lixa é o capim. Em África, há um ditado que diz que, quando os elefantes lutam, quem se lixa é o capim. E a todos os níveis nós estamos como capim: ora veja-se o elefante da senhora Merkel, coitadinha, que como pessoa me merece todo o respeito.
Continuação da entrevista de Frei Fernando Ventura ao jornal "Sol"
"Parece que está tudo maluco"
Frei Fernando Ventura - Revolto-me muito. Tenho mau feitio. Vivo mais em Itália que em Portugal e cada vez vejo mais Portugal parecido com a Itália.
Sol - No que diz respeito à corrupção?
FV - No que diz respeito à corrupção, à Máfia, à Maçonaria desviada, aos jogos de poder. Temos uma estrutura social e política montada no penacho, no compadrio, na corrupção legal. Não temos partidos com linhas políticas, temos partidos com gatafunhos ideológicos. Isto dói-me muito. A política não pode ser profissão, tem de ser serviço.
Sol - Profissão e trampolim?
FV - Sim, sim. A pisar os outros e a passar uma mensagem negativa para o resto do mundo. No ensino não lembra a ninguém inteligente o que está a acontecer em Portugal com o Magalhães, que é simples manobra de propaganda política, é pó-de-arroz do primeiro-ministro, que bem precisa, coitado! Precisa de lifting, de peeling, de tudo. Parece que está tudo maluco. Costumo dizer que metade do mundo está maluco e a outra metade toma pastilhas. Tenho andado, nestes últimos tempos, a tratar de arranjar dinheiro para abrir poços em Timor-Leste. Quando chego a Portugal e ouço o Presidente da República de um país - para o qual ando a pedir dinheiro para fazer poços, para dar água às pessoas _- dizer que vem comprar a dívida do meu país, alguém está a brincar com a minha cara. Ou então estão a brincar com os timorenses! Eu não podia acreditar. Este homem [Ramos-Horta] não é Presidente de Timor, de certeza. Eu ando a ver se lhe arranjo dinheiro para lhe abrir um poço, na terra dele. E ele vem tentar tapar o poço económico do meu país. Fantástico!
Excerto da entrevista de Frei Fernando Ventura ao jornal "Sol" (30.11.2010)
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Sufoco da inteligência ?!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Autores bíblicos
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Só agora, Ulrich?
Mas como muito bem lembra Rui Costa Pinto, no seu Blogue, porquê só agora Ulrich fala assim, quando o dito possível negócio remonta a 2007 ?
Os governos enfraquecem e as pessoas começam a sentir-se à vontade para falar...