Sol- Quais são as situações que mais o revoltam?
Frei Fernando Ventura - Revolto-me muito. Tenho mau feitio. Vivo mais em Itália que em Portugal e cada vez vejo mais Portugal parecido com a Itália.
Sol - No que diz respeito à corrupção?
FV - No que diz respeito à corrupção, à Máfia, à Maçonaria desviada, aos jogos de poder. Temos uma estrutura social e política montada no penacho, no compadrio, na corrupção legal. Não temos partidos com linhas políticas, temos partidos com gatafunhos ideológicos. Isto dói-me muito. A política não pode ser profissão, tem de ser serviço.
Sol - Profissão e trampolim?
FV - Sim, sim. A pisar os outros e a passar uma mensagem negativa para o resto do mundo. No ensino não lembra a ninguém inteligente o que está a acontecer em Portugal com o Magalhães, que é simples manobra de propaganda política, é pó-de-arroz do primeiro-ministro, que bem precisa, coitado! Precisa de lifting, de peeling, de tudo. Parece que está tudo maluco. Costumo dizer que metade do mundo está maluco e a outra metade toma pastilhas. Tenho andado, nestes últimos tempos, a tratar de arranjar dinheiro para abrir poços em Timor-Leste. Quando chego a Portugal e ouço o Presidente da República de um país - para o qual ando a pedir dinheiro para fazer poços, para dar água às pessoas _- dizer que vem comprar a dívida do meu país, alguém está a brincar com a minha cara. Ou então estão a brincar com os timorenses! Eu não podia acreditar. Este homem [Ramos-Horta] não é Presidente de Timor, de certeza. Eu ando a ver se lhe arranjo dinheiro para lhe abrir um poço, na terra dele. E ele vem tentar tapar o poço económico do meu país. Fantástico!
Frei Fernando Ventura - Revolto-me muito. Tenho mau feitio. Vivo mais em Itália que em Portugal e cada vez vejo mais Portugal parecido com a Itália.
Sol - No que diz respeito à corrupção?
FV - No que diz respeito à corrupção, à Máfia, à Maçonaria desviada, aos jogos de poder. Temos uma estrutura social e política montada no penacho, no compadrio, na corrupção legal. Não temos partidos com linhas políticas, temos partidos com gatafunhos ideológicos. Isto dói-me muito. A política não pode ser profissão, tem de ser serviço.
Sol - Profissão e trampolim?
FV - Sim, sim. A pisar os outros e a passar uma mensagem negativa para o resto do mundo. No ensino não lembra a ninguém inteligente o que está a acontecer em Portugal com o Magalhães, que é simples manobra de propaganda política, é pó-de-arroz do primeiro-ministro, que bem precisa, coitado! Precisa de lifting, de peeling, de tudo. Parece que está tudo maluco. Costumo dizer que metade do mundo está maluco e a outra metade toma pastilhas. Tenho andado, nestes últimos tempos, a tratar de arranjar dinheiro para abrir poços em Timor-Leste. Quando chego a Portugal e ouço o Presidente da República de um país - para o qual ando a pedir dinheiro para fazer poços, para dar água às pessoas _- dizer que vem comprar a dívida do meu país, alguém está a brincar com a minha cara. Ou então estão a brincar com os timorenses! Eu não podia acreditar. Este homem [Ramos-Horta] não é Presidente de Timor, de certeza. Eu ando a ver se lhe arranjo dinheiro para lhe abrir um poço, na terra dele. E ele vem tentar tapar o poço económico do meu país. Fantástico!
Excerto da entrevista de Frei Fernando Ventura ao jornal "Sol" (30.11.2010)
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