«A constatação é banal: à medida que as nossas sociedades enriquecem, surgem incessantemente novas vontades de consumir. Quanto mais consumimos, mais queremos consumir: a época da abundância é indissociável de um alargamento indefinido da esfera das satisfações desejadas e de uma incapacidade de pôr fim aos apetites de consumo, sendo a saturação de uma necessidade acompanhada de novas exigências. Daí a pergunta habitual: a que se deve esta escalada sem fim das necessidades? O que é que faz correr incansavelmente o consumidor?»
Gilles Lipovetsky, A felicidade paradoxal, Ed. 70, Lisboa 2007.
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