sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Desejo de ver a Deus: uma luta que se trava na solidão
"A solidão mais significativa e enraizada que experimentamos vem do desejo ardente de ver a Deus. Parece que Deus nos fez de tal modo que dentro de nós existe um certo espaço, uma sede, um vazio solitário que só Ele pode preencher. Nós somos como uma caverna de profundidade infinita. Evitar entrar na solidão conduz-nos necessariamente à superficialidade, a uma vida fora da nossa profundidade e riqueza.
A dor da nossa solidão pode ser uma ajuda imensa, na medida em que nos mantém num estado de inquietude e insatisfação. É natural que procuremos estabilidade e segurança, no entanto, temos de estar conscientes que este desejo nos pode acomodar e instalar. O nosso lugar é o caminho. Tão depressa como comecemos a desfazer as malas para nos instalarmos, assim a nossa solidão e inquietude nos fazem voltar e desejar o caminho. Estamos feitos para um amor e uma unidade infinitos. Temos de aceitar que esta inquietude é uma parte incurável do ser humano. Não aceitar esta condição conduzir-nos-á a viver fora de nós".
Carlos Maria Antunes
in: "Atravessar a própria solidão"
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Natal 2011
"Jesus Cristo se apresenta como o encontro do homem que busca Deus e de Deus que busca o homem. Ele é a encruzilhada onde se cruzam o caminho descendente de Deus com o caminho ascendente do homem."
Leonardo Boff, Encarnação: A humanidade e a jovialidade do nosso Deus
(Petrópolis 1985)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Ver Deus no quotidiano
"Deus está na surpresa e no inesperado. Quando menos imaginamos, a sua presença irrompe nos lugares quotidianos mais inusitados. Hoje mesmo pude vê-lo no quintal da minha casa. Chegou de mansinho, colheu algumas jabuticabas, deu comida aos passarinhos e depois foi-se embora, rindo e pulando sobre as margaridas para não as amachucar. Deus é igual a um menino: alegra-se com pouca coisa".
Fábio de Melo
(no seu livro "Tempo: saudades e esquecimentos")
sábado, 17 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
III Domingo do Advento (2ª leitura da eucaristia - ano B)
"Irmãos: Vivei sempre alegres, orai sem cessar, dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus"
1Tess. 5, 16
O Mistério está todo na infância
E, por fim, Deus regressa
carregado de intimidade e de imprevisto
já olhado de cima pelos séculos
humilde medida de um oral silêncio
que pensámos destinado a perder
Eis que Deus sobe a escada íngreme
mil vezes por nós repetida
e se detém à espera sem nenhuma impaciência
com a brandura de um cordeiro doente
Qual de nós dois é a sombra do outro?
Mesmo se piedade alguma conservar os mapas
desceremos quase a seguir
desmedidos e vazios
como o tronco de uma árvore
O mistério está todo na infância:
é preciso que o homem siga
o que há de mais luminoso
à maneira da criança futura
P.e Tolentino Mendonça
dedicou este poema a Bento XVI
pela ocasião do 60º aniversário da sua ordenação.
carregado de intimidade e de imprevisto
já olhado de cima pelos séculos
humilde medida de um oral silêncio
que pensámos destinado a perder
Eis que Deus sobe a escada íngreme
mil vezes por nós repetida
e se detém à espera sem nenhuma impaciência
com a brandura de um cordeiro doente
Qual de nós dois é a sombra do outro?
Mesmo se piedade alguma conservar os mapas
desceremos quase a seguir
desmedidos e vazios
como o tronco de uma árvore
O mistério está todo na infância:
é preciso que o homem siga
o que há de mais luminoso
à maneira da criança futura
P.e Tolentino Mendonça
dedicou este poema a Bento XVI
pela ocasião do 60º aniversário da sua ordenação.
sábado, 10 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Encontrar-se na "Terra da Verdade"!
Este domingo fui dar a comunhão a alguns doentes. Momento muito rico para mim!
Em certa casa, uma senhora falou-me de pessoas queridas que já morreram, daqueles "que se encontram na TERRA DA VERDADE"! Que maravilhosa definição e que ensinamento... E ainda acrescentou: "sim, ali já não há mentiras..."
Obrigado pela sua lição.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Uma grande ideia!
Hermanos,
¡Cómo quisiera yo grabar en el corazón de cada uno esta gran idea: el cristianismo no es un conjunto de verdades que hay que creer, de leyes que hay que cumplir, de prohibiciones! Así resulta muy repugnante.
El cristianismo es una persona, que me amó tanto, que me reclama mi amor.
El cristianismo es Cristo.
D.Óscar Romero
6/Nov./1977
Crise como perigo... crise como oportunidade
"A grande crise económica atual é uma crise global de Humanidade que não se resolverá com nenhum tipo de capitalismo, porque não é possível um capitalismo humano; o capitalismo continua a ser homicida, ecocida, suicida. Não há modo de servir simultaneamente ao deus dos bancos e ao Deus da Vida, conjugar a prepotência e a usura com a convivência fraterna. A questão axial é: Trata-se de salvar o Sistema ou se trata de salvar à Humanidade? A grandes crises, grandes oportunidades.
No idioma chinês a palavra crise se desdobra em dois sentidos: crise como perigo, crise como oportunidade".
Pedro Casaldáliga
Nós somos a Igreja Católica
Começa-me a cansar o discurso recorrente que acentua o lado menos bom da Igreja... Discurso também presente nas bocas de cristãos!?
Porque não acentuar o seu lado mais nobre (divino), num tempo que precisa de referências?...
Porque não acentuar o seu lado mais nobre (divino), num tempo que precisa de referências?...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Semana dos Seminários (6 a 13 de Novembro)
Nota Pastoral do Bispo de Coimbra sobre a Semana dos Seminários:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=87981
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=87981
sábado, 5 de novembro de 2011
Frases para começar o dia
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."
anónimo
"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
Albert Einstein
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Hoy nadie sabe esperar
Foto tirada na Sinagoga de Castelo de Vide |
En nuestra cultura, una de las coordenadas que probablemente más ha cambiado es la de la temporalidad. Apenas unas décadas atrás, cuando un hombre concebía una meta cualquiera (comprar un coche, cambiar de casa, casarse, etcétera), reparaba en el tiempo. Precisamente por eso se imponía plazos, sujetándose a un calendario previamente establecido, en el que se marcaban los hitos principales que habrían de jalonar el curso y desarrollo del proyecto así concebido.
Tal modo de proceder nos parecería hoy obsoleto. Hoy, se compra por adelantado, sin las fatigosas paciencias de antaño de esperar a haber reunido el precio de lo que se compraba. Hoy, no se alimentan y acrecen las ilusiones mientras se trabaja para, más tarde, realizar un crucero, sino que primero se realiza el crucero y más tarde se paga, aunque haya que trabajar para resarcir la deuda contraída en el pasado.
Ante el deseo de presenciar cualquier espectáculo –una película, un partido deportivo, etcétera– hoy basta con hacer «clic» y tal deseo se realiza instantánea y misteriosamente ante nosotros. Nada de particular tiene, una vez que nuestras demandas se satisfacen tan puntualmente, que el hombre contemporáneo ya no sepa esperar; más aún, que se frustre terriblemente siempre que está forzado a hacerlo. Estamos en la cultura del instante, en la cultura del «clic», un cambio cultural éste que puede parecernos intrascendente, pero que en absoluto lo es.
LA CULTURA DEL INSTANTE
La cultura del instante significa, entre otras cosas, la ruptura y disolución del continuismo de la duración. Se ha roto definitivamente el eje que entrevera el pasado, el presente y el futuro, es decir, la historia. Y como ahora sólo importa el instante, la historia ya no existe. Todo lo que no es ya, ahora, sencillamente no existe.
La historia ha devenido en un mito legendario, que siendo incapaz de darnos cuenta de lo acontecido, resulta todavía más impotente para iluminar nuestro presente. Una vez que el hombre se ha desvinculado de su pasado –que en tanto que no es este instante presente, no es en absoluto– con mayor facilidad se liberará de su devenir, que todavía no ha llegado a ser y que ni siquiera fue.
Sin pasado y sin futuro sólo le queda al hombre la instalación en el instante presente. Pero desde esa instalación, nada puede anticipar (hacer una prospección del futuro de manera que con mayor probabilidad se realice lo proyectado) y nada futurizar (beneficiarse de la experiencia del pasado para atisbar las trayectorias por las que irá el futuro).
El tiempo humano acaba así por escindirse y estallar en instantes sueltos – todo lo placenteros que se quiera –, pero inarticulables e invertebrados, que la conciencia humana es incapaz de entrelazar e integrar en una unidad de sentido que sirva como fundamento de la identidad personal.
Sin pasado y sin futuro, sin un proyecto biográfico y personal coherente que hunda sus raíces en el pasado y tenga su meta puesta en el futuro, la identidad personal forzosamente tendrá que volatilizarse, al consistir en apenas la identidad de ese concreto instante.
Si la duración se reduce a mero instante, nada puede el hombre recordar y nada puede predecir. Impedido para hacer pie en su experiencia del pasado, resulta impotente también para proyectarse hacia el futuro. Surge así el extrañamiento del yo, al no disponer de las necesarias coordenadas referenciales en las que fondear, hacer pie y orientarse respecto de quién es y qué quiere realizar.
Cada instante se percibe así como algo diferente al anterior y al posterior. Pero esas diferencias instantáneas, condenan al hombre a la indiferencia del incompromiso, al no poder vincularse a nada de cuanto le rodea. El hombre deviene así en un conglomerado de instantes diferentes, solitarios, ingrávidos e impermeables entre sí, hasta el punto de resistir todo intento de articulación y encadenamiento entre ellos."
Aquilino Polaino-Lorente
sábado, 29 de outubro de 2011
O meu direito e o dos outros
O que disse o Ângelo agora:
http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=9&t=Angelo-Correia-aceita-corte-de-subvencao-mas-nao-abdica-voluntariamente-por-se-tratar-de-um-direito-adquirido.rtp&article=491873
e o que disse há um ano (através de Manuel António Pina):
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2082080&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=9&t=Angelo-Correia-aceita-corte-de-subvencao-mas-nao-abdica-voluntariamente-por-se-tratar-de-um-direito-adquirido.rtp&article=491873
e o que disse há um ano (através de Manuel António Pina):
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2082080&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Problema nº 1 em Hollyood segundo estrela norte-americana
«El problema número uno en Hollywood fue, es y será la pedofilia»
El actor estadounidense de cine y televisión se hizo conocido durante la década de 1980 con papeles en películas como Los Goonies y Cuenta conmigo.
El actor estadounidense de cine y televisión se hizo conocido durante la década de 1980 con papeles en películas como Los Goonies y Cuenta conmigo.
Según la ex estrella infantil Corey Feldman, el abuso de menores está muy extendido en la industria del entretenimiento.
En una entrevista concedida a Nightline y que recoge The Marquee blog de CNN Entertaiment, Feldman señala que "el problema número uno en Hollywood fue, es y será siempre la pedofilia". Según el actor, el "sofá del bastidor" existe también para los niños.
Feldman afirma que los directores y otros adultos en la industria se aprovechan regularmente de los jóvenes aspirantes a actores. "Todo se hace bajo el radar... Pero es un gran secreto ", dijo el Feldman, de 40 años de edad.
Feldman también afirmó que la muerte del ex co-estrella Corey Haim, el año pasado, fue el resultado final de abusos sexuales cometidos por un anónimo "magnate de Hollywood". Feldman dijo que la adicción de su amigo a sustancias ilegales era "un síntoma" del abuso sexual que sufría.
El actor reveló previamente a GQ que fue violado por su asistente cuando era niño. "Es algo que hablará en el interior de mi alma por el resto de mi vida, y es algo que realmente me afecta", dijo a la revista.
Gilberto Pérez/ReL (17.08.2011)
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
SANTA SEDE PIDE LA REFORMA DEL SISTEMA FINANCIERO INTERNACIONAL
CIUDAD DEL VATICANO, 24 OCT 2011 (VIS).-Esta mañana, en la Sala de Prensa de la Santa Sede, ha tenido lugar una conferencia para presentar la nota del Pontificio Consejo "Justicia y Paz" titulada: "Para una reforma del sistema financiero internacional en la perspectiva de una autoridad pública de competencia universal". Han intervenido el cardenal Peter Kodwo Appiah Turkson, presidente del Pontificio Consejo; el obispo Mario Toso, S.D.B., secretario; y Leonardo Becchetti, profesor de Economía Política de la
Universidad de Roma "Tor Vergata".
El Cardenal Turkson se refirió a la sexta reunión de los Jefes de Gobierno del G-20 que se celebrará los días 3 y 4 de noviembre en Cannes (Francia) para abordar cuestiones relativas a la economía y la financia mundial. "El Santo Padre y la Santa Sede -dijo- siguen estas cuestiones con mucha atención exhortando y alentando constantemente no sólo 'una acción de conjunto', sino una acción basada en una 'visión clara de todos los aspectos económicos, sociales, culturales y espirituales'. Con este espíritu de discernimiento, la Santa Sede, a través de la nota del Pontificio Consejo Justicia y Paz ofrece y comparte su aportación que puede ser útil para las deliberaciones del G-20".
El obispo Toso explicó que la nota del Pontifico Consejo "quiere proponer una reflexión sobre los posibles caminos a recorrer -en línea con el más reciente magisterio social de los pontífices- para alcanzar políticas e
instituciones financieras y monetarias eficaces y representativas a nivel mundial, y orientadas a un desarrollo auténticamente humano de todas las personas y pueblos".
Al afrontar la cuestión de la actual crisis del sistema monetario y financiero, la Iglesia no desea adentrarse en cuestiones técnicas, sino que se mueve en el plano de su competencia ética y religiosa. Así, señala como
causas de la crisis no sólo las de carácter ético, sino más específicamente, las de tipo ideológico. Tras el ocaso de las viejas ideologías, han surgido nuevas "ideologías neoliberalistas, neoutilitaristas y tecnocráticas que, al tiempo que marginan el bien común en favor de dimensiones económicas, financieras y técnicas absolutas, ponen en riesgo el futuro de las instituciones democráticas mismas".
El prelado aseguró que es necesario superar esas ideologías mediante un "nuevo humanismo global, abierto a la trascendencia, (...) una ética de la fraternidad y la solidaridad, así como la subordinación de la economía y la finanza a la política, responsable del bien común".
En cuando a las vías de solución, el Pontificio Consejo propone, retomando el magisterio social de los pontífices, especialmente de Juan XXIII y Benedicto XVI, "que la globalización sea gobernada mediante la constitución de una autoridad pública de competencia universal". Sugiere también reformar las actuales instituciones internacionales, que "deben ser expresión de un acuerdo libre y compartido entre los pueblos; más representativas; más participativas; más legitimadas (...) Deben ser 'super partes', al servicio del bien común de todos, capaces de ofrecer una guía eficaz y, al mismo tiempo, de permitir que cada país exprese y persiga el propio bien común, según el principio de subsidiariedad, en el contexto del bien común mundial.
Solo así las instituciones internacionales conseguirán favorecer la existencia de sistemas monetarios y financieros eficientes y eficaces, o sea, mercados libres y estables, disciplinados por un adecuado cuadro
jurídico, dirigidos al desarrollo sostenible y al progreso social de todos".
"La Autoridad mundial deberá entender su facultad de orientar y decidir, así como de sancionar sobre la base del derecho, como un ponerse al servicio de los varios países miembros, para que crezcan y posean mercados eficientes y eficaces".
Para que todo ello sea posible, es preciso recuperar "el primado de lo espiritual y de la ética y, con ello, el de la política, responsable del bien común".
SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DO VATICANO 20111024 (627)
sábado, 22 de outubro de 2011
As três colinas sobre as quais nasce a Europa
"Efectivamente , las tres colinas sobre las que nace en Europa (Acrópolis, Capitolio y Gólgota) dieron luz a lo que se ha llamado la filosofía del sentido común, ese milagro natural griego, fecundado por la revelación judeocristiana, que aportó a Europa las ideas básicas que durante siglos han nutrido sus raíces. Me refiero a la libertad y dignidad de la persona humana, la instauración de un orden laico de la vida en el cual todos los hombres puedan vivir y buscar la verdad, la valoración del trabajo, el sentido de la trascendencia, el monoteísmo que, al eliminar del cosmos a los dioses, dio vía libre a la empresa de su conocimiento científico. Además, todas las conquistas jurídicas modernas identificadas con la regla áurea “considera al otro como fin y no como medio”, son de matriz cristiana auténtica, desde los principios de respeto a cada hombre singular que están en la bas e del liberalismo hasta la inspiración solidaria que late en los socialismos modernos, siempre que se los considere purificados de sus desviaciones colectivistas o totalitarias.
El menosprecio de esta cultura cristiana, es más, la tendencia del relativismo positivista a verla como subcultura, fue brillantemente criticada por el Papa comparándola con “los edificios de cemento armado sin ventanas, en los que logramos el clima y la luz por nosotros mismos, y sin querer recibir ya ambas cosas del gran mundo de Dios … Es necesario volver a abrir las ventanas, hemos de ver nuevamente la inmensidad del mundo, el cielo y la tierra, y aprender a usar todo esto de modo justo”.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Baralhar para dar de novo!
No jogo das cartas, em cada final costuma dizer-se: "baralha e dá de novo"...
Às vezes, na nossa vida também é assim... é preciso baralhar para dar de novo. Penso que foi isso que o teólogo Andrés Torres Queiruga (na foto) veio fazer a Cantanhde, numa conferência sobre o problema do mal.
Baralhou algumas das ideias feitas, pôs-nos a reflectir, para que possa haver um "dar de novo"!...
Nós gostamos de certezas e ficamos todos atrapalhados quando nos questionam as certezas. Mesmo que quem nos questione não seja a "palavra final" sobre os assuntos (lugar que só a Deus cabe). Outros pensarão de forma diferente, é normal...
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Homenagem ao meu pai
http://www.youtube.com/watch?v=TPn3ULrTQAY
Este vídeo é uma homenagem ao meu pai (numa altura em que se aproxima o aniversário da sua morte).
Este vídeo é uma homenagem ao meu pai (numa altura em que se aproxima o aniversário da sua morte).
sábado, 1 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Dano à Igreja
Causam dano à Igreja, não os seus adversários, mas os cristãos medíocres:
http://www.religionenlibertad.com/articulo.asp?idarticulo=17858
http://www.religionenlibertad.com/articulo.asp?idarticulo=17858
Inutilidade da tristeza...
Do livro do Eclesiástico:
"Não entregues a tua alma à tristeza nem te atormentes em teus pensamentos. Um coração alegre dá vida ao homem e a alegria prolonga a duração dos seus dias. Anima a tua alma e consola o teu coração; expulsa a tristeza, porque a tristeza tem sido a perdição de muitos e não há nela qualquer utilidade". (Sir 30, 21-23)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Será que o brasileiro Fernão tem razão?
Fernão Mesquita (jornalista e actual administrador do jornal Estado de São Paulo) considera a Oingoing o «cavalo de Tróia» da estratégia para o domínio multimédia no universo lusófono.
In: "Visão", de 01.09.2011
Se pensarmos nas polémicas que por cá andam com a dita empresa (com secretas, promiscuidades políticas, ...) esta ideia do jornalista brasileiro faz-nos pensar... ou não???
E porque não lembrar que já se perfilam candidatos para a compra da RTP... E já se fala também na Oingoing (que por enquanto é accionista da Impresa, detentora do Expresso, da Visão - que cita o brasileiro Fernão Mesquita ?! - e da SIC)!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A importância do saber histórico
« A civilização, quanto mais avança, torna-se tanto mais complexa e mais difícil. Os problemas que hoje levanta são arqui-intrincados. Cada vez é menor o número de pessoas cuja mente está à altura desses problemas.
(...)
Civilização avançada é uma e mesma coisa com problemas árduos. Daí que quanto maior seja o progresso, tanto mais em perigo está. A vida é cada vez melhor; mas, bem entendido, cada vez mais complicada. É claro que ao complicarem-se os problemas, vão-se aperfeiçoando também os meios para resolvê-los. Mas é mister que cada nova geração se torne senhora desses meios adiantados. Entre estes - para concretizar um pouco - há um banalmente unido ao avanço da civilização, que é ter muito passado às suas costas, muita experiência; em suma: história. O saber histórico é uma técnica de primeira ordem para conservar e continuar uma civilização provecta. Não por que dê soluções positivas ao novo aspecto dos conflitos vitais - a vida é sempre diferente do que foi -, mas porque evita cometer os erros ingênuos de outros tempos. Mas se o senhor, além de ser velho, e, portanto, de que sua vida começa a ser difícil, perdeu a memória do passado, o senhor não aproveita sua experiência, então tudo é desvantagem. Pois eu creio que esta é a situação da Europa. As pessoas mais "cultas" de hoje padecem uma ignorância histórica incrível. Eu sustento que hoje sabe o europeu dirigente muito menos história que o homem do século XVIII e mesmo do XVII. Aquele saber histórico das minorias governantes - governantes sensu lato - tornou possível o avanço prodigioso do século XIX. Sua política está pensada - pelo XVIII - precisamente para evitar erros de todas as políticas antigas, está ideada em vista desses erros, e resume em sua substância a mais longa experiência. Mas já o século XIX começou a perder "cultura histórica", apesar de que no seu transcurso os especialistas a fizeram avançar muitíssimo como ciência. A este abandono se devem em boa parte seus peculiares erros, que hoje gravitam sobre nós. Em seu último terço iniciou-se - embora subterraneamente - a involução, o retrocesso à barbárie; isto é, à ingenuidade e primitivismo de quem não tem ou esquece seu passado. »
Ortega y Gasset, A rebelião das massas.
Gasset escrevia nos anos 20 do séc. XX. E antecipava os desastres que viriam daí a pouco...
Será que hoje não podemos dizer o mesmo que Gasset: «As pessoas mais "cultas" de hoje padecem uma ignorância histórica incrível» ?...
domingo, 4 de setembro de 2011
Jesus abandonado, nosso ideal, nos ajuda a transfigurar a vida (1)
« Jesus nos amou plenamente em todos os instantes da sua vida. Porém se tivéssemos que precisar a ocasião em que nos mostrou mais claramente um amor sem limites, assinalaríamos o momento em que, antes de morrer, exclamou: "Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste?"
Com esta frase, tomada de um salmo, Jesus quis expressar o sentimento de angústia que o embargava. Nunca saberemos a que abismos de abatimento aludia com esta expressão, porém é evidente que se encontrava numa situação de especial solidão. Jesus não temeu a solidão da oração com o Pai; antes a cultivou e a amou. Não recusou a solidão da incompreensão por parte dos seus adversários, nem dos seus amigos. Entrou com passo firme na solidão turva que o rodeou em largas horas da sua Paixão. Porém, agora, se dirige ao Pai com um lamento extraordinariamente doloroso. Muito duro deve ter sido o tipo de isolamento a que se viu submetido neste instante!
(...)
Porque se terá visto abandonado Jesus na cruz? Sem dúvida, porque assumiu todas as penas e os pecados dos homens: as dores físicas e as espirituais, as misérias morais, as lutas e discriminações, o mal dos inocentes... Os sofreu na sua pessoa e os redimuiu. »
Título do post e texto retirados do livro "Llamados al encuentro", de Alfonso López Quintás
sábado, 3 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Mais dois anos!...
http://economico.sapo.pt/noticias/salarios-e-progressoes-congelados-por-mais-dois-anos_125682.html
... E agora continuem a "esgadanhar-se" com a AVALIAÇÃO !...
... E agora continuem a "esgadanhar-se" com a AVALIAÇÃO !...
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Dívida pública - outrora como agora !
No tempo de D.João III, que reinou desde 1521 e 1557, "nem a contenção dos usos e costumes era suficiente para travar a dívida pública e os juros pagos por ela. Há quem contabilize uma dívida entre dois e três milhões de cruzados num reino que conseguia arrecadar, por ano, apenas um milhão. Metade desses rendimentos era obtida com o comércio ultramarino.
A gravidade da situação era tal que, por vezes, era vendida a carga que vinha nos navios da Índia mesmo antes de eles chegarem. Ora, com certa frequência, o mar ou a pirataria impedia que eles chegassem a bom porto, debilitando ainda mais as contas nacionais.
Os juros pagos pelos empréstimos atingiam, segundo alguns calculos, os quinze por cento, levando D.João III a recorrer às fortunas privadas, através da emissão de títulos da dívida pública. Com o tempo, essa forma de captação de reservas tornar-se ia mesmo obrigatória".
In: AA.VV., A vida louca dos Reis e Raínhas de Portugal, Junho 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Tribo de Jacob: Igreja mais mariana
Tribo de Jacob: Igreja mais mariana: "A Igreja exprime-se bem na figura de Maria; e quanto mais conseguir ser maternal, mais plenamente pode fazer nascer o Homem como criatura nova em Deus." Ir. Roger de Taizé
domingo, 14 de agosto de 2011
Um beijo pode fazer mais que um antibiótico!
"Às vezes um beijo na testa de uma doente pode fazer mais do que um soro ou um antibiótico. Eu defendo isso. É preciso termos ternura pelos doentes. Claro que às vezes é difícil porque é difícil ter empatia com toda a gente. Mas a vertente humana na relação com os doentes é muito importante".
Eduardo Barroso, cirurgião
sábado, 13 de agosto de 2011
Que es más importante (espanhol) ...
"La persona es más importante que su trabajo, y la eficiencia no es la medida de la valía personal. O, mejor dicho, la influencia real de la persona, en realidad y profundidad, aunque no lo sea siempre en publicidad y notoriedad, no es lo que consigue sino lo que vive, no es lo que hace sino lo que es. La influencia de una persona en su entorno no está en razón directa de su actividad sino de su personalidad. Y su personalidad se define mejor fuera de su trabajo que a través de él. La persona vale más que los libros que escribe, los edificios que construye, las enfermedades que cura, o el dinero que gana. Hay que cambiar el enfoque".
Carlos Vallés, S.J.
Primeira armadilha da mente humana: o conformismo!
"O conformismo é a arte de se acomodar, de não reagir e de aceitar passivamente as dificuldades psíquicas, os acontecimentos sociais e as barreiras físicas. O conformista impede o eu de lutar pelos seus ideais, de investir nos seus projectos e de transformar a sua história. Não assume a sua responsabilidade enquanto agente transformador do mundo, pelo menos do seu mundo.
O conformista acredita que todas as coisas são obra do destino; o activista acredita que o destino é uma questão de escolha. O conformista é vítima do seu passado, o activista é o autor da sua própria história. O conformista vê a tempestade desabar e amedronta-se, o activista vê no seio da tempestade a chuva e a oportunidade de cultivar. O conformista fica preso ao passado, o activista liberta-se no presente.
[Não existem seres humanos 100% conformistas ou activistas, porque ninguém bloqueia todas as funções da sua inteligência ou as liberta completamente!...]
O conformismo é a armadilha da mente que arrasta grande parte dos jovens e adultos. Não é catalogado como uma doença, mas é uma característica doentia da personalidade que se encontra pulverizada em todas as sociedades. Soterra capacidades, anula dons, contrai competências e bloqueia algumas das funções mais notáveis da inteligência".
Augusto Cury, O código da inteligência, Pergaminho, Lisboa 2008.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
A chegada do melhor amigo
«Quanto Santa Teresa do Menino de Jesus estava prestes a morrer, com o seu corpo juvenil minado pela tuberculose, uma irmã se aproximou e com todo o carinho que tinha lhe perguntou: "Irmã, tem medo da morte?" Teresa, sempre lúcida nas coisas do espírito, lhe contestou suavemente: "Eu não estou esperando a morte!" Sua companheira pensou que talvez a doente desconhecesse o seu verdadeiro estado, porém deixou de ter dúvidas quando Teresa acrescentou: "Como hei-de ter medo da chegada do meu melhor amigo?" Este poder de transformar a imagem da morte é fruto de uma enorme sabedoria. (...) a morte é vista como o momento solene no qual podemos selar para sempre o nosso pacto de amizade com o amigo mais adorável, que é por essência Amor.»
Alfonso López Quintás, Llamados al encuentro, Ciudad Nueva, Madrid 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Ricardo Cantalapiedra (para ouvir)
A casa de meu amigo (Ricardo Cantalapiedra)
http://www.goear.com/files/external.swf?file=ed06375
Em homenagem ao Padre Idalino Simões, que me deu a conhecer este magnífico cantor cristão.
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Em homenagem ao Padre Idalino Simões, que me deu a conhecer este magnífico cantor cristão.
sábado, 6 de agosto de 2011
Emergência educativa
- Hoy se está hablando mucho de “Emergencia educativa”.
- Ciertamente. Intelectuales y dirigentes considerados hoy como un referente utilizan, a menudo, esta expresión cuando abordan el problema educativo, y diversas asociaciones de gran calado cultural y social están dedicando gran esfuerzo a analizar la situación actual, para ver de encontrar una salida airosa a esta crisis pedagógica.
- ¿Qué se quiere indicar, exactamente, con la expresión “Emergencia educativa”?
- Hay dos tipos de emergencia educativa. Uno indica el hecho de que los alumnos presentan un grado de ignorancia inaceptable en cuestiones académicas básicas. Tal fallo puede superarse si se aumenta debidamente el nivel de exigencia y se concede la necesaria autoridad al profesor.
El segundo tipo de emergencia se refiere a la calidad de la enseñanza humanista. Se trata de una situación límite, de graves consecuencias. No se alude sólo a un problema grave, ni a una serie de problemas que puedan ser tratados uno a uno para mejorar la situación. Se quiere indicar que es el conjunto de la situación el que se tambalea peligrosamente, y se requieren soluciones que vayan a la raíz del problema y planteen el tema educativo sobre nuevas bases, más sólidas y fecundas.
- ¿Cree usted que nos hallamos en una situación de emergencia, en el segundo aspecto?
- Lamentablemente sí, en buena medida. Y ello requiere un estudio profundo, pues se trata de una quiebra radical de la forma de pensar. Cuando un alumno dice que “no hay que buscar la verdad, porque cada uno tiene la suya”, nos deja descolocados a profesores y alumnos, literalmente nos desquicia, porque el quicio o eje del proceso formativo es la búsqueda en común de la verdad, es decir, de la realidad tal como se nos patentiza a lo largo de la vida. Si un alumno dice al profesor: “Usted tiene su verdad y la respeto, pero yo tengo la mía y usted debe respetarla”, parece que es muy respetuoso y procura el consenso y la concordia, pero anula nuestra capacidad de conocer la realidad y atenernos a ella, con lo cual mina la base del entendimiento entre formadores y alumnos, y, en general, entre personas y pueblos. Cuando este desgajamiento se hace general, se produce una situación de emergencia educativa.
Si los alumnos de filosofía contemporánea desconocen que Max Scheler y Nicolai Hartmann escribieron sendos libros sobre Ética, están desinformados. Necesitan ampliar sus conocimientos de Historia de la Ética. Pero, si afirman que la libertad y las normas se oponen siempre, les falla la forma de pensar. Piensan sólo en un nivel elemental y aplican esa forma de pensar a los niveles superiores, sin matización alguna. Cuando lo hacen porque ignoran que hay que distinguir niveles de realidad y de conducta, entonces el fallo en la forma de pensar es todavía más profundo; afecta a las bases de su pensamiento. En cuanto este fallo se propague, da lugar a una emergencia educativa.
- ¿Es posible, a su juicio, superar esta situación de emergencia? ¿Tiene algún método para ello?
- Afortunadamente, sí. Debido a una serie de malentendidos y prejuicios, se ha producido una especie de bloqueo intelectual en multitud de personas, especialmente niños y jóvenes. Es necesario conseguir que éstos se liberen de tales malentendidos por propia experiencia. De ahí que mi método –promovido por la Escuela de Pensamiento y Creatividad- no se dirija tanto a “enseñar contenidos” cuanto a “ayudar a niños y jóvenes a descubrir claves de orientación”.
Excerto de uma entrevista de Alfonso López Quintás à televisão espanhola.
- Ciertamente. Intelectuales y dirigentes considerados hoy como un referente utilizan, a menudo, esta expresión cuando abordan el problema educativo, y diversas asociaciones de gran calado cultural y social están dedicando gran esfuerzo a analizar la situación actual, para ver de encontrar una salida airosa a esta crisis pedagógica.
- ¿Qué se quiere indicar, exactamente, con la expresión “Emergencia educativa”?
- Hay dos tipos de emergencia educativa. Uno indica el hecho de que los alumnos presentan un grado de ignorancia inaceptable en cuestiones académicas básicas. Tal fallo puede superarse si se aumenta debidamente el nivel de exigencia y se concede la necesaria autoridad al profesor.
El segundo tipo de emergencia se refiere a la calidad de la enseñanza humanista. Se trata de una situación límite, de graves consecuencias. No se alude sólo a un problema grave, ni a una serie de problemas que puedan ser tratados uno a uno para mejorar la situación. Se quiere indicar que es el conjunto de la situación el que se tambalea peligrosamente, y se requieren soluciones que vayan a la raíz del problema y planteen el tema educativo sobre nuevas bases, más sólidas y fecundas.
- ¿Cree usted que nos hallamos en una situación de emergencia, en el segundo aspecto?
- Lamentablemente sí, en buena medida. Y ello requiere un estudio profundo, pues se trata de una quiebra radical de la forma de pensar. Cuando un alumno dice que “no hay que buscar la verdad, porque cada uno tiene la suya”, nos deja descolocados a profesores y alumnos, literalmente nos desquicia, porque el quicio o eje del proceso formativo es la búsqueda en común de la verdad, es decir, de la realidad tal como se nos patentiza a lo largo de la vida. Si un alumno dice al profesor: “Usted tiene su verdad y la respeto, pero yo tengo la mía y usted debe respetarla”, parece que es muy respetuoso y procura el consenso y la concordia, pero anula nuestra capacidad de conocer la realidad y atenernos a ella, con lo cual mina la base del entendimiento entre formadores y alumnos, y, en general, entre personas y pueblos. Cuando este desgajamiento se hace general, se produce una situación de emergencia educativa.
Si los alumnos de filosofía contemporánea desconocen que Max Scheler y Nicolai Hartmann escribieron sendos libros sobre Ética, están desinformados. Necesitan ampliar sus conocimientos de Historia de la Ética. Pero, si afirman que la libertad y las normas se oponen siempre, les falla la forma de pensar. Piensan sólo en un nivel elemental y aplican esa forma de pensar a los niveles superiores, sin matización alguna. Cuando lo hacen porque ignoran que hay que distinguir niveles de realidad y de conducta, entonces el fallo en la forma de pensar es todavía más profundo; afecta a las bases de su pensamiento. En cuanto este fallo se propague, da lugar a una emergencia educativa.
- ¿Es posible, a su juicio, superar esta situación de emergencia? ¿Tiene algún método para ello?
- Afortunadamente, sí. Debido a una serie de malentendidos y prejuicios, se ha producido una especie de bloqueo intelectual en multitud de personas, especialmente niños y jóvenes. Es necesario conseguir que éstos se liberen de tales malentendidos por propia experiencia. De ahí que mi método –promovido por la Escuela de Pensamiento y Creatividad- no se dirija tanto a “enseñar contenidos” cuanto a “ayudar a niños y jóvenes a descubrir claves de orientación”.
Excerto de uma entrevista de Alfonso López Quintás à televisão espanhola.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Guardar silêncio
"Guardar silêncio implica muito mais que o mero não falar. Equivale a recolher-se, a criar um espaço interior de serenidade, de repouso espiritual e de acolhimento. Eu posso não falar e manter-me crispado sobre mim próprio, fechado a todo o chamamento que me convide a assumir um valor e a realizá-lo. Esse silêncio é uma forma de mudez infecunda, que não me dispõe para recolher-me e deixar-me envolver pelo valioso.
Se queremos viver com a devida dignidade, necessitamos de momentos de silêncio recolhido, nos quais acalmemos o nosso espírito, nos distanciemos de quanto nos leva para o exterior e nos dispersa numa multidão de questões superficiais. Devemos deter-nos, libertarmo-nos da febre da acção e dizer-nos: « tens muitas coisas que fazer, porém fa-las-ás melhor se dedicas este tempo com plenitude a encontrar-te com aquilo que dá sentido à tua vida."
Alfonso López Quintás, Llamados al encontro (2011)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Tribo de Jacob: Forma
Tribo de Jacob: Forma: "A fé não se perde. Ela simplesmente deixa de dar forma à vida. George Bernanos (1888-1948)"
Os melhores estão calados
“No hay rectitud de ideas y de carácter que valga nada, que a la más ligera manifestación no sea combatida en los editoriales, ridiculizada y arrastrada por el fango por los héroes de la pluma, en nombre del amor a la patria y a otros ideales.
Cuando contemplo la poesía y la espiritualidad de hoy no me asusta en absoluto su bajo nivel, porque sé: los mejores están callados. Intuyen que no tiene ningún valor intervenir escribiendo y chillando, o siquiera defender sus bienes. Siguen los acontecimientos con el interés que exige a diario su triste grandeza; pero la mayoría no tiene ya la ilusión de que un poeta, de pronto politizado, vaya a mejorar esencialmente los asuntos públicos.
La politización de los poetas no vale nada. Un poeta no ha de amar al público, sino a la humanidad (cuya parte mejor no lee sus obras, pero las necesita). Un poeta no debe convertirse en periodista o en hombre de partido por amor a la patria; ni debe mezclarse con los abastecedores de material de guerra por muy seductor que pueda ser comercialmente. Ni por él mismo ni por su pueblo está obligado a hacer cosas a las que nada le obliga.”
HERMANN HESSE
Artigo completo e comentários em FILOSOFÍA DIGITAL
Cuando contemplo la poesía y la espiritualidad de hoy no me asusta en absoluto su bajo nivel, porque sé: los mejores están callados. Intuyen que no tiene ningún valor intervenir escribiendo y chillando, o siquiera defender sus bienes. Siguen los acontecimientos con el interés que exige a diario su triste grandeza; pero la mayoría no tiene ya la ilusión de que un poeta, de pronto politizado, vaya a mejorar esencialmente los asuntos públicos.
La politización de los poetas no vale nada. Un poeta no ha de amar al público, sino a la humanidad (cuya parte mejor no lee sus obras, pero las necesita). Un poeta no debe convertirse en periodista o en hombre de partido por amor a la patria; ni debe mezclarse con los abastecedores de material de guerra por muy seductor que pueda ser comercialmente. Ni por él mismo ni por su pueblo está obligado a hacer cosas a las que nada le obliga.”
HERMANN HESSE
Artigo completo e comentários em FILOSOFÍA DIGITAL
Herege hoje é o crente !
“El ateísmo es, pues, la moda intelectual de nuestros días. La era analítica se halla hoy en el ápice de su actividad descubridora. La síntesis es sospechosa. La síntesis no está de moda.
Triste es, pues, tener que confesarlo, pero el caso es que Dios es la idea más sintética de todas las ideas habidas y por haber. Dios es la síntesis de todos los análisis, la vertical de todas las horizontales.
SALVADOR DE MADARIAGA
Triste es, pues, tener que confesarlo, pero el caso es que Dios es la idea más sintética de todas las ideas habidas y por haber. Dios es la síntesis de todos los análisis, la vertical de todas las horizontales.
SALVADOR DE MADARIAGA
Educação na família
A vida familiar sã requer convicções claras e espírito de sacrifício por parte dos pais.
Eis um artigo que vale a pena ser lido com atenção (clique em baixo):
Educación en la familia
Eis um artigo que vale a pena ser lido com atenção (clique em baixo):
Educación en la familia
quinta-feira, 28 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
Homenagem a Silva Araújo
Em 1989 iniciei uma passagem pelo jornalismo, depois de uma proposta recebida do director de "O Comércio do Porto".
Na altura, um colega de trabalho, o Paulo Silva, ofereceu-me um livro que me ajudou muito. Era ele, "Vamos falar de jornalismo", de Domingos Silva Araújo, editado em 1988. Silva Araújo era director do "Diário do Minho".
Apesar de já ter bastantes anos e de já terem saído outros livros, como o de uma outra colega minha de trabalho, a Anabela Gradim, penso que ainda é um livro que faria bem a muita gente que anda nestas lides ler... Talvez tivéssemos um jornalismo melhor!
Deixo a seguir o que Silva Araújo escreveu na introdução ao livro e um artigo de opinião que ele escreveu no "Diário do Minho" em 2009.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Oração na Mesquita
Praça da Jemma el Fna, em Marrakech (Marrocos), à hora de uma das orações diárias muçulmanas. Dezenas de pessoas concentram-se junto à mesquita para rezar... Imagem interpeladora, sem dúvida!
No entanto, pareceu-me observar ali, em Marrocos, alguns dos fenómenos que encontramos por nossas paragens, nomeadamente o dos "não praticantes" entre os muçulmanos (não, não se passa só com os cristãos!...), e o do afastamento das gerações mais jovens das práticas religiosas.
Claro que estamos a falar de um país mais aberto ao mundo ocidental e em que o rigor religioso não é tão notório.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Leitura obrigatória
Vale a pena ler:
http://o-povo.blogspot.com/2011/07/nada-me-faltara.html
"Ou tudo isto em que acreditamos é verdade ou então não faz sentido o que andamos a dizer”. Maria José Nogueira Pinto.
http://o-povo.blogspot.com/2011/07/nada-me-faltara.html
"Ou tudo isto em que acreditamos é verdade ou então não faz sentido o que andamos a dizer”. Maria José Nogueira Pinto.
Sofrimentos do tempo presente
"Irmãos: Eu penso que os sofrimentos do tempo presente, não têm comparação com a glória que se há-de manifestar em nós. Na verdade, as criaturas esperam ansiosamente a revelação dos filhos de Deus. Elas estão sujeitas à vã situação do mundo, não por sua vontade, mas por vontade d'Aquele que as submeteu com a esperança de que as mesmas criaturas sejam também libertadas da corrupção que escraviza, para receberem a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a criatura geme ainda agora e sofre as dores da maternidade. E não só ela, mas também nós, que possuímos as primícias do Espírito, gememos interiormente, esperando a adopção filial e a libertação do nosso corpo".
Rom 8, 18-23
terça-feira, 5 de julho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
Cegos, surdos e mudos
(imagem da NET)
Há alturas em que nos apetece ser "cegos, surdos e mudos"... É que estamos cansados e precisamos de encontrar o nosso equilíbrio interior... para voltarmos a ser interventivos!
Regresso
Já consegui actualizar (e pôr a funcionar melhor) este que é o meu blogue inicial. Por isso, regresso às origens e vou postar de novo aqui.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Novo endereço
Passei agora para este endereço:
http://limparpordentro2.blogspot.com/
... por estar a ter dificuldades no envio de mensagens.
http://limparpordentro2.blogspot.com/
... por estar a ter dificuldades no envio de mensagens.
CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado "problema-reacção-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
(Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Mediática)
Publicado por José Matias Alves, no blogue "Terrear"
(Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Mediática)
Publicado por José Matias Alves, no blogue "Terrear"
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Crer nele (Jesus)
"Crer nele não é esperar que nos poupe o sofrimento, mas com sofrimento e sem ele, colocar a vida em suas mãos, dispostos, pela decisão de segui-lo, a acompanhá-lo no sofrimento daqueles que continuam a sofrer, velando com ele no Getsêmani da história até ao fim".
Juan Martín Velasco, a propósito de Dietrich Bonhoeffer
Juan Martín Velasco, a propósito de Dietrich Bonhoeffer
terça-feira, 10 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
PROGRESSO
Entra o primeiro candidato.
"Entende que este é só um teste que nós lhe damos, antes de aceitá-lo no emprego que pediu?"
"Entendo."
"Muito bem: dois mais dois quanto é que são?"
"Quatro".
Entra o segundo candidato.
"Está pronto para o teste?"
"Sim".
"Diga-me, então, quantos são dois mais dois?"
"Exactamente aquilo que o patrão quiser".
Foi o segundo que ganhou o emprego!
Anthony de Mello, S.J., Canto do pássaro.
"Entende que este é só um teste que nós lhe damos, antes de aceitá-lo no emprego que pediu?"
"Entendo."
"Muito bem: dois mais dois quanto é que são?"
"Quatro".
Entra o segundo candidato.
"Está pronto para o teste?"
"Sim".
"Diga-me, então, quantos são dois mais dois?"
"Exactamente aquilo que o patrão quiser".
Foi o segundo que ganhou o emprego!
A atitude do segundo candidato é altamente recomendável quando se procura subir em qualquer instituição, secular ou religiosa. É uma atitude, também, que granjeia boas notas em exames de cursos religiosos. Eis porque, algumas vezes, se encontram doutores em Teologia mais conhecidos pela sua fidelidade à doutrina do que pelo seu devotamento à Verdade.
Anthony de Mello, S.J., Canto do pássaro.
DIÓGENES
O famoso filósofo Diógenes jantava, um dia,
um prato de lentilhas, quando o viu um outro filósofo, Aristipo,
que levava vida boa e confortável, sempre adulando o rei.
Diz, então, Aristipo a Diógenes:
"Se aprendesses a bajular o rei, não te seria nunca necessário
comer um lixo assim como lentilhas."
Por sua vez, diz-lhe Diógenes:
"Tu também, se tivesses aprendido a alimentar-te sempre de lentilhas,
não te seria nunca necessário passar a vida a bajular o rei".
Anthony de Mello, S.J., O canto do pássaro.
um prato de lentilhas, quando o viu um outro filósofo, Aristipo,
que levava vida boa e confortável, sempre adulando o rei.
Diz, então, Aristipo a Diógenes:
"Se aprendesses a bajular o rei, não te seria nunca necessário
comer um lixo assim como lentilhas."
Por sua vez, diz-lhe Diógenes:
"Tu também, se tivesses aprendido a alimentar-te sempre de lentilhas,
não te seria nunca necessário passar a vida a bajular o rei".
Anthony de Mello, S.J., O canto do pássaro.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Igreja tem-se esquecido da dimensão profética
Texto da jornalista Raquel Abecassis, sobre a entrevista a D.Manuel Martins:
Em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, D. Manuel Martins diz que “a Igreja se tem baseado muito na liturgia que é essencial e também na dimensão social, mas a Igreja tem-se esquecido muito da dimensão profética que a faz estar no meio do mundo e chamar a atenção dos mais responsáveis, para o lugar que devem ocupar na construção da sociedade, sobretudo no comando da construção da sociedade”.
O bispo emérito de Setúbal lamentou que haja muitos católicos na política, mas católicos “que estejam a agir em harmonia com as exigências da sua fé, temos poucos”.
Por outro lado, D. Manuel Martins diz que nunca a Igreja foi tão dura nas denúncias sobre a situação social e “ainda não vi ninguém, nem um assessor do primeiro-ministro ou seja de quem for a acusar o toque.”
Sobre a situação que o país vive, D. Manuel Martins diz que Portugal demonstra que não aprendemos nada com os tempos difíceis que vivemos na década de 80, quando, particularmente em Setúbal se viveram situações dramáticas de desemprego e fome.
O bispo pede às forças políticas que guardem as suas posições para mais tarde e se unam em torno do essencial, e diz ter ficado “muito triste” com o discurso de vitória do Presidente da República, Cavaco Silva que, considera, o fragilizou no seu mandato.
Raquel Abecasis
Em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença, D. Manuel Martins diz que “a Igreja se tem baseado muito na liturgia que é essencial e também na dimensão social, mas a Igreja tem-se esquecido muito da dimensão profética que a faz estar no meio do mundo e chamar a atenção dos mais responsáveis, para o lugar que devem ocupar na construção da sociedade, sobretudo no comando da construção da sociedade”.
O bispo emérito de Setúbal lamentou que haja muitos católicos na política, mas católicos “que estejam a agir em harmonia com as exigências da sua fé, temos poucos”.
Por outro lado, D. Manuel Martins diz que nunca a Igreja foi tão dura nas denúncias sobre a situação social e “ainda não vi ninguém, nem um assessor do primeiro-ministro ou seja de quem for a acusar o toque.”
Sobre a situação que o país vive, D. Manuel Martins diz que Portugal demonstra que não aprendemos nada com os tempos difíceis que vivemos na década de 80, quando, particularmente em Setúbal se viveram situações dramáticas de desemprego e fome.
O bispo pede às forças políticas que guardem as suas posições para mais tarde e se unam em torno do essencial, e diz ter ficado “muito triste” com o discurso de vitória do Presidente da República, Cavaco Silva que, considera, o fragilizou no seu mandato.
Raquel Abecasis
segunda-feira, 2 de maio de 2011
As três peneiras
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade.
Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Via blogue "Amigos do Freud"
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade.
Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Via blogue "Amigos do Freud"
sábado, 30 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Distâncias...
"Se me achas distante é porque me estás a ver de longe".
Michelangelo Antonioni (realizador de cinema)
Isto aplica-se não só à nossa relação com os outros, mas também à nossa relação com o Outro (com letra grande).
Michelangelo Antonioni (realizador de cinema)
Isto aplica-se não só à nossa relação com os outros, mas também à nossa relação com o Outro (com letra grande).
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Corrupção
Para Maria José Morgado (viúva de Saldanha Sanches) a corrupção "está na origem do desastre económico português" e do aumento do défice do Estado. "A crise internacional foi a gripe no corpo canceroso da corrupção, que tem a marca da economia paralela, da fraude e evasão fiscais, do desperdício dos dinheiros públicos e da derrapagem nas obras públicas", sustentou a diretora do DIAP. Luís de Sousa considerou que a forma de funcionar da administração pública, caracterizada pela "corrupção, pela excessiva burocracia, pelo desvio de dinheiros, pelas leis pouco claras e pela justiça lenta", não atrai investidores que querem regras claras.
Lusa/Diário de Notícias 17.04.2011 Citado no "In-verbis"
Qual crise?
Ontem encontrei um antigo aluno que já acabou o seu curso e que, agora, enquanto não encontra uma saída profissional, se encontra em part-time numa das lojas de uma superfície comercial do distrito. Falávamos da crise... Qual crise?... Apetece perguntar depois do que ele me contou.
Há dias, um pai chegou aqui com um miúdo que não deveria ter mais de dois anos. E pediu um ipad. "Para si?"... "Não, para ele" (o miúdo) !
Palavras, para quê?
domingo, 17 de abril de 2011
A maior empresa do mundo...
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Dependência(s)...
"Estamos dependentes da boa vontade dos nossos parceiros europeus. Quem tem uma dívida externa como a nossa não é independente."
Francisco Sarsfield Cabral
domingo, 10 de abril de 2011
Manipular, ou talvez não?...
Salário médio subiu 314 € em 10 anos. Uau!...
Mas observe-se as letras mais pequenas:
Ganhamos mais mas compramos menos.
Qual foi a ideia que ficou na nossa cabeça?...
terça-feira, 5 de abril de 2011
Pontos de partida errados
"Nos últimos 20-30 anos os princípios pedagógicos que orientam os sistemas educativos portugueses e europeus têm vindo a privilegiar a indisciplina, a espontaneidade, a criação pessoal. Eu acho que esses princípios deram mau resultado. A meu ver, os pontos de partida estão errados, como considerar que as crianças têm uma curiosidade natural por aprender, para saber mais, estudar, esforçar-se, para se organizarem. Nada disto é verdade. Essas são coisas que se aprendem e se treinam. Não se pode esperar que as pessoas tenham esse equilíbrio entre disciplina e rebeldia - não se ensina a rebeldia, porque isso não se ensina a ninguém, e ainda bem, mas é preciso ensinar a disciplina, e tem de se treinar o método de trabalho."
António Barreto (na última revista da CGD)
domingo, 3 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
De acordo...
"Se não se realizarem auditorias, há dois problemas. O primeiro é que damos mais um sinal negativo ao exterior, isto é, que temos algo a esconder. Em segundo lugar, perante o eleitorado português, perante os cidadãos, é um factor de deslealdade inadmissível".
António Barreto
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Frase inquietante
"Eu passo muito tempo em Itália... E em Itália, a Maçonaria controla o poder político e o financeiro, enquanto a máfia controla a restante economia. E eu pensava: ainda bem que no meu país não é assim... Agora, já não penso da mesma maneira!..."
Frei Fernando Ventura, em Cantanhede.
sábado, 19 de março de 2011
Maçonaria e solidariedades partidárias
Este extracto do programa "Plano Inclinado" mostra muito daquilo que eu penso acerca da dificuldade de regeneração da nossa política e sobre a influencia da maçonaria...
... Porque será que depois desta edição, o programa foi cancelado?... Mera coincidência?... Desavenças?...
terça-feira, 15 de março de 2011
Los Tropiezos del plan de Dios
El pan, el dinero valen mucho,
Pero no lo son todo.
La economía, buena o mala,
tiene mucho que ver
con la buena marcha de una persona,
de una familia,
de un pueblo, de una tierra;
pero la economía no es todo.
Más allá de la economía
está Dios y su palabra.
Más allá de mi economía
está la economía de todos.
Más allá de la economía del cuerpo
está la economía del espíritu,
pidiendo un tiempo
solicitando también un orden y un progreso.
No tientes a Dios;
no le pongas en el canto de tu esfuerzo.
No aguardes milagros
donde tiene que haber cuidado,
cálculo y previsión, trabajo serio y ordenado.
No cubras con rezos tu pereza y tus desordenes.
No juegues a poderoso.
No vendas tu corazón,
tu vida es tu verdad por un poco de poder.
No te dobles ante nada y ante nadie.
Solo ten un dueño, solo uno,
al que muestras serenamente, tu adhesión,
tu reconocimiento. Amén.
M. Regal, Un Caxato para o camiño
Pero no lo son todo.
La economía, buena o mala,
tiene mucho que ver
con la buena marcha de una persona,
de una familia,
de un pueblo, de una tierra;
pero la economía no es todo.
Más allá de la economía
está Dios y su palabra.
Más allá de mi economía
está la economía de todos.
Más allá de la economía del cuerpo
está la economía del espíritu,
pidiendo un tiempo
solicitando también un orden y un progreso.
No tientes a Dios;
no le pongas en el canto de tu esfuerzo.
No aguardes milagros
donde tiene que haber cuidado,
cálculo y previsión, trabajo serio y ordenado.
No cubras con rezos tu pereza y tus desordenes.
No juegues a poderoso.
No vendas tu corazón,
tu vida es tu verdad por un poco de poder.
No te dobles ante nada y ante nadie.
Solo ten un dueño, solo uno,
al que muestras serenamente, tu adhesión,
tu reconocimiento. Amén.
M. Regal, Un Caxato para o camiño
quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
As coisas no seu devido lugar...
Neste fim-de-semana visitei a Capela dos Ossos em Évora. E realmente fiquei tocado pela transitoriedade da vida... Muitos dos nossos contemporâneos deveriam ir lá, não por uma questão macabra, mas para colocar as coisas da vida no deu devido lugar...
Capela dos Ossos em Évora
As caveiras descarnadas
São a minha companhia,
Trago-as de noite e de dia
Na memória retratadas
Muitas foram respeitadas
No mundo por seus talentos,
E outros vãos ornamentos,
Que serviram à vaidade,
E talvez… na eternidade
Sejam causa de seus tormentos.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Dúvida
Artigo do Nicolau Santos
Lembram-se da intervenção de Alexandre Soares Santos (Jerónimo Martins/Pingo Doce), dizendo:
-"Já é hora de falar verdade aos portugueses";
- "Truques, só se for com o Sócrates".
Vem logo alguém falar de ética... Olha quem...
...Com base em assuntos "requentados". Por mais razão que o articulista tenha (ver imagem), fica sempre a dúvida de saber o porquê de só agora se falar e desta forma "ad hominem".
Manter o "status quo"
(1) Expresso 19.02 (2) Expresso 26.02 (3) pág. 10 do caderno de economia (26.02)
Em cima temos as últimas duas edições do "Expresso"...
Vejamos como é a "manipulação" no jornalismo...
Na edição da semana passada (19.02), a manchete é "Défice trava a fundo em Janeiro". Na altura, ainda não se sabia (será que não?...) se o resultado era conseguido pelo lado das receitas ou pelo lado das despesas. Entretanto, na segunda-feira, os números foram divulgados e viu-se que o "brilharete" não era assim tão evidente. Aliás, o Director Adjunto do Expresso, Nicolau Santos ("especialista" em economia) chegou mesmo a dizer, na Antena 1, que chegava a dar razão ao Miguel Frasquilho (PSD) e Assunção Cristas (CDS), uma vez que o resultado conseguido era sobretudo à custa da arrecadação de impostos e não tanto pela diminuição da despesa (que até terá aumentado em Janeiro 0,9%).
Esperava-se que o Expresso desta semana (26.02) destacasse isso. Falou, mas sem o destaque da semana passada (sem referir na primeira página, nem sequer na primeira página do caderno de economia)... Aparece na página 10 do caderno de economia: "Um mês a reduzir défice não quer dizer nada". Aliás, refere-se que o défice de Janeiro é o segundo mais alto dos últimos 15 anos!... Então, que critérios para a manchete da semana passada?...
... O que ficou nas mentes dos leitores: a manchete da semana passada e o "fogo de artifício" dos governantes...
Esta é uma das formas de influenciar os leitores, não tenham dúvidas. Isto é feito propositadamente. No entanto, se se perguntar às direcções, elas fazem juras de liberdade de actuação e de independência)...
A edição desta semana, prossegue a forma de influenciar...
... Veja-se o destaque dado na primeira página desta semana à entrevista de Ricardo Salgado - o banqueiro do regime (do BES) - "Na situação actual é muito complicado ir para eleições".
O que quererá isto dizer?... É que, na situação actual (pelo menos), o jornal do "regime" quer manter o "status quo".
sábado, 26 de fevereiro de 2011
O BEZERRO DE OURO
"Os chamados «países livres» do Ocidente estão mais escravos do que nunca dum «capitalismo sem coração» que, para procurar o bem-estar relativo de mil milhões de pessoas, não duvida em condenar à miséria os outros quatro mil e quinhentos milhões que povoam a Terra.
Os dados dizem-nos que pouco a pouco, mas de maneira inexorável, «o bolo se reparte cada vez por menos bocas. Aquela Europa que há alguns anos oferecia «generoso acolhimento» a trabalhadores estrangeiros, que chegavam para fazer trabalhos que ninguém queria, prescreve hoje «leis de estrangeiros» para colocar barreiras intransponíveis aos famintos que nós próprios estamos a ajudar a criar no mundo.
Quem, na Europa, se importa que dois continentes inteiros - África e América Latina - tenham hoje um nível de vida mais baixo que há dez anos? Quem se vai preocupar nesta Europa, onde vai crescendo a rejeição racista, pelos 14 milhões de crianças que morrem de fome em cada ano?
Vamo-nos habituando a contemplar, bem instalados nas nossas poltronas, como são repatriados esses albaneses doentes, famintos e desesperados que chegam aos portos italianos. Ninguém parece reagir, com grande convicção, diante do espectáculo desses africanos que tentam a «travessia impossível» para acabar n o fundo do mar.
A Igreja não pode anunciar o evangelho na Europa sem desmascarar toda esta desumanidade e sem colocar as perguntas que ninguém quer fazer.
Porque razão há pessoas que morrem de fome, se Deus colocou em nossas mãos uma terra que tem recursos para todos? Porque teremos que ser competitivos e não humanos? Porque é que a competitividade tem que marcar as relações entre as pessoas e os povos e não a solidariedade?
Porque teremos que aceitar, como algo lógico e inevitável, um sistema económico que, para conseguir o maior bem-estar de alguns, faz mergulhar na pobreza e na marginalização tantas vítimas?
Porque devemos continuar a desenvolver o culto ao dinheiro como o único Deus que oferece segurança, poder e felicidade? É por acaso, esta a «nova religião» que fará progredir o homem de hoje para níveis de maior humanidade?"
José Antonio Pagola
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